"o grande segredo para a plenitude é muito simples: compartilhar."


sócrates

domingo, 25 de janeiro de 2015

O Golfinho - A História de um Sonhador










Hoje acordei com uma preguiça, mas cheia de compromissos! Fiz meu café da manhã e fui para cama mais um pouquinho, ao ligar a  tv me deparei com um desenho, mar, sol, golfinho, tudo isso me chamou a atenção, mas não gosto muito de desenho, o que verdadeiramente me prendeu a atenção foi o conteúdo da estória... Sem mais agora, né?
Vejam e digam o que acharam aí nos comentários....
Beijos a todos os meu leitores, amo vocês....
Mary_Mariana de Oliveira....

Gênero                Animação


Sinopse e detalhes

"Há muito tempo, as criaturas do oceano viviam em paz. Até que a inveja e as possessões materiais fizeram com que os animais se dividissem, forçando que leis e regras fossem impostas a todos os seres. Como consequência, os animais pararam de se comunicar. É neste contexto que nasce Daniel Alexandre Golfinho. Um dia ele consegue falar com uma arraia, sendo que todos os seus amigos não conseguem o mesmo. A arraia incentiva Daniel a deixar a lagoa em que vive, para que possa realizar seu sonho: conhecer o mar aberto."

terça-feira, 10 de junho de 2014

Namorar

























"Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento."

Arnaldo Jabor


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

TRISTEZA OU DEPRESSÃO?






Foto da Internet




:: Bel Cesar ::
Passamos a vida tão automatizados nos afarezes cotidianos que não nos damos conta do quanto esta atitude obsessiva por "fazer algo" representa uma tentativa constante de fugir da tristeza própria de quem está vivo. Tristezas maiores como perdas ou o testemunho da dor daqueles que sofrem, ou menores, como o desânimo frente aos obstáculos da vida e à frustração de uma esperança. Sofremos porque não aceitamos que tudo, simplesmente tudo, está em constante transformação.

Você sabia que até o século IV a tristeza pertencia à lista dos sete pecados? Os sete pecados capitais: luxúria, gula, avareza, preguiça, ira, inveja e orgulho, foram organizados na Idade Média pelo papa Gregório I. Considerava-se que quem os praticasse iria direto para o inferno. Em 1273, São Tomás de Aquino os formatou como uma das bases dos dogmas católicos.

Aliás, ainda vivemos numa cultura que reconhece a tristeza como fraqueza: um estado a ser evitado a qualquer custo. O capitalismo fomenta a ilusão humana de que seria possível nos autogratificarmos ininterruptamente. Tememos que ao parar estaremos perdendo alguma chance de sermos mais felizes. Se temos que ser felizes "custe o que custar", como encontraremos espaço em nossas vidas para sentir a tristeza e elaborá-la?

Ao evitarmos a tristeza, estamos perdendo a possibilidade de nos tornarmos pessoas mais maduras e coerentes, portanto, mais felizes. Na medida em que aceitamos a realidade de que nossos sentimentos são imperfeitos e vulneráveis, já não tememos a fragilidade que a tristeza nos desperta.

Tristes, temos menos energia vital para nos impormos diante das adversidades. No entanto, é justamente ao acolher os sentimentos de incapacidade diante do mundo que evocamos o estado de introspecção necessário para dar sentido ao que estamos passando.

Toda perda ou frustração é inegavelmente triste, mas é o que cada um diz a si mesmo que transforma o que é triste em alguma coisa ruim.

A tristeza acolhida, sentida e refletida nos leva a redimensionar nossos valores a tal ponto que quando começamos a sair dos estados mais pesarosos, naturalmente, estamos mais compromissados com nossos princípios e valores. Desta forma, estamos mais colados em nós mesmos. Ou seja, a experiência direta com a tristeza nos leva a ser o que pensamos. Como resultado, passamos a ter coragem de tomar decisões que muitas vezes foram postergadas por anos.

Quanto maior for a coerência entre o que sentimos e vivemos, maior será o estado de confiança interior.

Entramos em contato com a tristeza, quando nos silenciamos para escutar que histórias ela tem para nos contar. Podemos fazer isso colocando as mãos sobre a parte de nosso corpo que mais se ressente diante desta dor emocional e simplesmente dizer que estamos abertos para escutá-la. Este é um ato de autocompaixão. Desta forma, despertamos nossa intuição e sabedoria pessoal. Ao final desta reflexão, teremos mais condições para concluir o que é de fato importante para dedicarmos nossa atenção.

Pesquisas de neurociência comprovam que decisões relacionadas ao desenvolvimento pessoal e à mudança, em grande parte das vezes, só podem ser tomadas em momentos de tristeza, quando o cérebro humano tende a agir de maneira mais sensata, sem cair nos extremos da excitação ou da depressão.

Em geral, aquilo que nos faz tristes revela em nós algo que não gostamos de admitir.
O problema é que associamos a ideia de sofrer com a de fracassar. Mas o sofrimento, em si, não é uma derrota: ele faz parte do processo de cura. Por isso, para superarmos a tristeza, teremos inicialmente de permitir sua presença.

A dor que não vai embora é aquela que clama por atenção e empatia. Críticas e julgamentos são uma forma de resistência para encarar a tristeza. Neste sentido, para nos aproximarmos de nossa própria dor com a intensão de transformá-la em sabedoria, teremos que abandonar a indignação infértil que carrega as mágoas do passado.

Como lidar com a tristeza? Em primeiro lugar, precisamos saber identificá-la em nosso corpo e alma. Uma tristeza profunda não tem palavras para se expressar. Será preciso permanecer com ela em silêncio para que ela ganhe sua voz.

Pessoas e lugares capazes de tolerar este silêncio são de grande ajuda para quem está triste. Aos poucos, as palavras surgem, assim como uma criança que começa a falar. No início, são expressões soltas e desconexas. Lembranças que vem e vão.

Escrever o que estamos sentindo nos ajuda a projetar a dor para fora. Reconhecer nossos sentimentos nos alivia e nos acalenta. Ressoar com nossa própria dor.

Aliás, se quisermos ajudar uma pessoa que está triste, teremos que ressoar junto com ela. Sentir empatia e compaixão significa estar em sintonia com o outro sem querer apressá-lo ou organizá-lo precocemente. Encontrar alguém capaz de estar presente, sem tentar nos organizar à sua moda, estimula-nos a "sair da toca" e narrar o que está ocorrendo.

É preciso estar num lugar seguro, com pessoas seguras, para suportar tristezas profundas. Começamos a sair da tristeza na medida em que conseguimos representá-la para o mundo. Seja verbalizando-a racionalmente ou por meio da arte como a poesia, a pintura, a música e a dança.

Ao expressarmos nossa tristeza, ganhamos a confiança de que com o tempo virá a ajuda necessária para superarmos sentimentos mais intensos, como agonia e desamparo.

A tristeza não é em si mesma pessimista. Ela reclama pelo ocorrido, mas aguarda por algo novo. Sob a tristeza, algo que ainda desconhecemos está sendo gestado. Enquanto nos sentirmos vazios não há nada a ser contestado. Mas, na medida em que este vazio ganha expressão, passamos a vislumbrar novas esperanças.

A tristeza não ouvida por nós mesmos ou por alguém torna-se crônica. Se estivermos constantemente tristes, passaremos a sentir apatia, indiferença e desprazer: a tristeza torna-se, então, depressão.

Como vimos, na tristeza, nosso sistema se torna mais lento para que possamos gerar um estado de introspecção. Na depressão, estamos demasiadamente lentificados, até mesmo para nos perceber. O vazio percebido como um vácuo de sentido e esperança causa agonia. Na depressão, estamos perdidos, não temos força para nos autossustentar.

Todos nós sentimos tristeza, mas 18% das pessoas irão apresentar depressão em algum período da vida. Com o aumento do estresse crônico, este número vem aumentando significativamente. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), no ano de 2020, a depressão será a principal causa de incapacidade em todo o mundo, só superada pelas doenças cardiovasculares.

O vilão deste infortúnio é o estresse crônico. Sob a pressa e a pressão, não chegamos a oscilar entre os estados de ativacão e relaxamento. Dormimos e comemos mal. Isso sem contar com a agressão que nosso corpo sofre diante do constante ataque de substâncias estranhas a ele, como a poluição do meio ambiente, os agrotóxicos e os xenobióticos.

A tristeza é um processo natural da vida, uma expressão passageira de nosso mundo interior. Já a depressão é um estado permanente que precisa de ajuda para ser tratado.

Dr. Sergio Klepacz nos esclarece em nosso livro "O Sutil Desequilíbrio do Estresse" (Ed.Gaia): "As atuais teorias indicam que as origens da depressão encontram-se na questão da dinâmica neuronal. Consideram o estado depressivo como uma espécie de microdegeneração do cérebro. Temos como causa ou consequência do quadro uma diminuição da atividade de crescimento da árvore neuronal, por pouca neurogênese ou por pouca conexão entre os neurônios. Para compreender melhor a situação, podemos imaginar que nossas memórias e experiências sejam escritas na árvore neuronal, como numa revista de história em quadrinhos. Cada quadrinho corresponde a um neurônio (ou conexão entre eles), formado pelo hipocampo. Dependendo do grau de relevância que damos a essas memórias, esse quadrinho será mantido e incorporado, ou será eliminado. No caso do estresse crônico, a consequente exitotoxicidade impede a formação dessas memórias, de modo que vamos deixando de incorporá-las. A depressão é possivelmente o momento no qual ficamos com poucas aquisições, de forma que nossos recursos para sobreviver num mundo complexo, diminuem. A partir desse ponto, o único sentimento que acabamos aprendendo é que não existe mais esperança".

A depressão é a ausência da sensação de que a vida está fluindo naturalmente. Dr. Sergio Klepacz afirma: "Cem por cento dos depressivos se sentem acuados. Sabemos que o estresse causa diminuição de triptofano circulante no plasma, possivelmente pelo aumento da necessidade de formação da serotonina. Baixos níveis de triptofano podem prejudicar a capacidade de enfrentamento de novos estresses, aumentando a sensação de desesperança".

Quando sofremos uma perda significativa, um golpe de traição, ou mesmo um diagnóstico de uma doença grave, somos tomados por uma intensa tristeza, mas isso não quer dizer que estejamos deprimidos. Podemos nos sentir profundamente tristes e, ainda assim, estarmos dispostos a seguir em frente. Não perdemos a motivação pela vida, temos autoestima suficiente para nos sustentarmos até nos ajustarmos à nova realidade. Enquanto a depressão é uma doença que precisa ser tratada, a tristeza é um sintoma que pode nos curar.

SIMPATIA, EMPATIA E ANTIPATIA




Foto da Internet.

Por Gérson Alves da Silva Jr.

Você quer ser amigo de seu filho e nota que sempre que exige as coisas dele ele se afasta ou acaba antipatizando com você? Você é professor e percebe que simplesmente por cumprir seu papel de docente de forma integra e correta, cobrando o bom desempenho dos alunos, estes acabam vendo você como antipático? Você é visto como antipático, simpático ou empático e não compreende muito bem o porquê? Este texto foi produzido especialmente para responder a estas inquietações.

“Os espíritos semelhantes se aproximam” afirma um antigo provérbio indicando que há uma tendência a um relacionamento mais íntimo entre aqueles que possuem características e gostos semelhantes. O processo de gostar do outro por características difíceis de serem identificadas, como se fosse atração energética, chama-se simpatia.

Simpatia é um vocábulo latino (sympatha) que possui raízes no grego. Literalmente significa sofrer com ou sofrer junto de. Enquanto origem grega e latina o termo diverge de empatia que significa etimologicamente em sofrimento. Na atualidade, a psicologia moderna emprega o termo simpatia para a emissão de comportamentos favoráveis a outrem e o termo empatia para a capacidade de se observar como estando no lugar do outro enquanto este passa por processos aversivos ou prazerosos. Nesta mesma configuração, etimologicamente antipatia seria não padecer com a dor do outro. Em termos psicológicos antipatia representa não se importar com o outro de modo a apresentar comportamento aversivo para este, como indica a expressão popular brasileira de base afro-ameríndia: “meu santo não bateu com o dele”.

O que será que governa este processo que determina gostarmos de umas pessoas e detestarmos outras logo nos primeiros contatos? O que será que existe em algumas pessoas que parecem nos compreender e se sentirem no nosso lugar? Por que outras pessoas parecem simplesmente incapazes de se colocarem no lugar de outras?

Muitas respostas foram pensadas para a primeira pergunta desde épocas imemoriais e nas mais diferentes culturas. Na obra de Platão (428-348 a.C.) intitulada “O Banquete”, vemos uma profunda e prolongada discussão sobre o amor em que se apresenta explicações para o fato de algumas pessoas se sentirem atraídas por outras. Teóricos gregos, escreve Platão, lançam a proposta de uma união primitiva no plano da criação, em que estes seres foram cortados ao meio pelos deuses e então vivem a buscar sua outra metade. Muitos ainda hoje acreditam que quando conhecem alguém e relatam sentir grande afeto, isto ocorre por ser um encontro destas metades. Sócrates (469-399 a.C.), apresentado por Platão, diverge desta opinião e afirma existir no ser humano uma tendência a buscar o “bom” e o “belo”. Depois de longa prelação ele convence a todos de que o amor na verdade é uma falta, uma carência, por isto quem ama vive buscando no outro aquilo que lhes falta.

O mundo oriental e posteriormente a psicanálise de Sigmund Freud (1856-1939), apresentaram a proposta de que os opostos se atraem. Esta proposta encontrou grande visibilidade principalmente por ser na época a que melhor explicava atrações exóticas que o cinema explorava. A Dama e o Vagabundo (1955) – produzido pelos estúdios de Walt Disney a partir da obra de Ward Greene – é um bom exemplo deste antagonismo que se atrai explorado pelo cinema. Entretanto, a moderna investigação científica no campo da psicologia apontou para explicações diferentes das apresentadas pela psicanálise e pelas discussões encontradas na obra de Platão.

O primeiro a oferecer subsídios modernos para o novo modelo de entendimento foi o russo Ivan Pavlov (1849-1936). Pavlov descobriu que estímulos que não ativam nenhuma reação em um organismo, quando são emparelhados com outros estímulos, que provocam certas respostas, passam a possuir as propriedades destes segundos. Assim, por exemplo, uma pessoa que lhe agride durante a infância e usa um determinado perfume, irá provocar uma alteração no seu organismo de tal forma que, mesmo anos depois, ao ver uma outra pessoa que use o mesmo perfume você poderá sentir as mesmas reações desagradáveis que lhe ocorreram durante a agressão. O perfume antes era neutro e passou a provocar reações desagradáveis devido à associação com a agressão. O mais interessante é que as propriedades agora aversivas do perfume podem passar para uma pessoa que o utilize.

Este modelo explicativo criado a partir das pesquisas de Pavlov foi bastante ampliado e passou a comportar a base inicial das explicações científicas da psicologia. Era mais racional e lógico supor que as simpatias e antipatias possuíam alguma relação com a história de vida das pessoas do que imaginar que os afetos e desafetos eram resultantes de rivalidades ou paixões de vidas passadas ou processos sobrenaturais.

Posteriormente, com o advento dos estudos de neuroimagens, descobriu-se que os condicionamentos pavlovianos ocorriam em áreas cerebrais (áreas límbicas e cerebelo, por exemplo) em que a memória não é declarativa. Em outras palavras, o organismo reage, mas não consegue explicar sempre o porquê de suas reações. Assim, amamos ou odiamos por associações, mas não conseguiríamos explicar, na maior parte dos casos, o porquê de reagirmos desta maneira.

Todavia, este processo de condicionamento pavloviano apresentava o homem como um autômato, uma máquina. A partir desta realidade seríamos meros frutos de associações, como muito bem ilustra o famoso filme de Stanley Kubrick “Laranja Mecânica”. Um grupo de cientistas começa, então, a perceber que poderia haver processos mais complexos que a mera associação de estímulos para explicar os gostos e os afetos de modo geral. Surge daí os estudos do impacto das consequências sobre o comportamento humano.

Skinner (1904-1990) foi o teórico mais proeminente desta nova proposta. Skinner traz a proposição de que diante de determinadas situações apresentamos uma resposta, mas é o efeito desta resposta no ambiente que irá determinar como iremos nos comportar no futuro. Quando o organismo apresenta uma resposta a uma determinada situação e a consequência é reforçadora este organismo tenderá a apresentar mais vezes este padrão comportamental. Este processo foi muito bem comprovado experimentalmente e a partir dele surgiram outros processos que foram sendo melhor investigados. Por exemplo, o custo de resposta que também recebe o nome de economia de esforço.

O custo de resposta indica que todo comportamento, toda reação do organismo, implica em algum desgaste, assim o organismo só emite determinadas respostas a depender das consequências e das operações estabelecedoras. Há sempre uma probabilidade maior do organismo emitir respostas mais curtas e mais simplificadas, que gerem menor desgaste e esforço, para poder obter certas consequências. É graças ao custo de resposta que o organismo tende a se utilizar das aprendizagens que já possui ao invés de formular novos padrões de comportamento. Este processo do custo de resposta aliado ao estudo das consequências sobre o organismo trouxe-nos muita base para compreender a maior parte das lacunas que precisávamos para entender a simpatia, a empatia e antipatia.

A partir deste processo pode-se formular uma compreensão mais abrangente e fundamentada na realidade para entendermos o que acontece para termos uma maior tendência a nos afinarmos mais com determinadas pessoas e termos animosidades com outras. Na realidade, percebeu-se que o processo não está diretamente ligado ao fato de sermos semelhantes ou de sermos diferentes e antagônicos. O processo, na verdade, se desenrola pelo fato da pessoa com que lidamos exigir ou não exigir novos padrões e posturas comportamentais de nossa parte. Em outras palavras, quando lidamos com uma pessoa que tende a aprovar nossos padrões e posturas comportamentais, iremos com frequência apresentar maior facilidade de nos afeiçoarmos por esta pessoa. Do mesmo modo, quando alguém tende a exigir novos padrões comportamentais e desaprovar os que apresentamos, iremos tender a desenvolver antipatia.

É por isso que quase sempre achamos simpáticos os vendedores que são sorridentes, atenciosos e procuram nos servir de todas as formas, inclusive procurando reduzir ao máximo o preço dos produtos para nós. Pela mesma razão que tendemos a gostar dos vendedores como o descrito acima, tendemos a antipatizar com professores exigentes. Essa antipatia com os exigentes ocorre principalmente por eles exigirem novos padrões comportamentais de nossa parte e como vimos o custo de resposta é alto para isso. Como o custo de resposta é alto para mudança comportamental todos aqueles que exigem mudanças podem ser vistos de forma aversiva.

Assim, os pais exigentes e que cumprem seus papeis de educadores sabem que nem sempre é possível ser amigo de seus filhos, pois esta amizade não se torna interessante em muitos casos da parte deles, devido à exigência de mudança que precisa ser colocada para o próprio desenvolvimento destes.

Entender a simpatia e a antipatia a partir desta perspectiva é muito mais coerente e compatível com a realidade, porém para aqueles que não antipatizaram com o texto até aqui (devido o tamanho que demanda um alto custo de resposta), vejamos se não passam a antipatizar a partir do momento que analisarem situações concretas, por perceberem que este novo modelo exige muito mais elaboração para compreendermos o que se passa no real. Pois, agora a simpatia e antipatia não dependem de forças ocultas e sobrenaturais ou de características contrárias. Agora ela depende da maneira que respondemos as emissões comportamentais do outro. Como coloca a antiga proposta de marketing pessoal: "quer parecer bonito e inteligente para as pessoas? Concorde com elas!" Aparentemente até o bom e o belo de Sócrates, depende de arranjo de contingências. 

Será que a empatia também responde a este processo da mesma forma? Esta sim foi muito bem estudada e discutida por inúmeros teóricos, mas, sem muitas delongas, também podemos afirmar que também é possível entendê-la a partir dos mesmos princípios acima. A única divergência é que, embora para que haja simpatia não precisemos tanto da semelhança, na empatia este ponto é mais gritante. Isto ocorre porque é muito menos custoso para nós nos colocarmos no lugar daqueles ou daquilo que se assemelha a nós ou nossa realidade. Mesmo as áreas frontais (neurônios espelhos) estão governadas por estes princípios. Assim, pessoas que apresentam em seus discursos ou comportamentos histórias de vida, situações ou trejeitos comportamentais, semelhantes aos que vivemos e apresentamos, nos levam mais facilmente a compreensão de como é o lugar delas. Isto no passado chamava-se identificação, hoje sabemos que é mero resultado de certos estímulos discriminativos e do trabalho de áreas especializadas do cérebro para facilitar nossa adaptação e economizarmos esforços.

De posse destas informações e com disposição para não sermos muito econômicos em nossas respostas, poderemos ter uma clareza maior de nossos papéis na relação com o outro enquanto pais, esposos(as), professores(as), etc. entendendo que nem sempre é possível sermos simpáticos (principalmente quando exigimos mudanças). Todavia, se a simpatia nos escapa por sermos exigentes, podemos gerar certas empatias com tecnologias que aproximam nossa realidade da realidade do outro. Paulo Freire (1921-1997) fez isso sem conhecer a Análise do Comportamento. Os Analistas então podem fazer muito mais entendendo de maneira bem detalhada princípios como estímulos discriminativos, reforços, custo de resposta, dentre outros. Ganhemos, pois então, o mundo visto que mesmo nos achando antipáticos, nos restará sempre a empatia.

Assim eu analiso, assim eu conto para vocês.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

VOTEM EM MIM....










Votem em mim
Para um mundo melhor
Cheio de amor e amizade
Um mundo real mesmo que no virtual
Um mundo cheio de verdades
Ditas com delicadeza em respeito
A você caro eleitor
Votem! Votem mesmo! Votem certo!
Votem nesta que não vai ter prometer nada
Mas vai fazer o que der e ate quando der
Votem nesta eterna menina de coração sincero
De tantas incertezas, mas cheia de esperanças
Votem! Votem mesmo! Votem com certeza!
Certeza que não vai perde nada em ser
Meu ou minha amiga
Só vamos ganhar!
No voto pela minha amizade
A experiência incrível de amar e ser amado
Por um (a) amigo (a)
Votem! Votem de verdade em mim, para o surgi de uma amizade verdadeira...

Por: Mary _ Mariana de Oliveira
Petrópolis _RJ